quinta-feira, 25 de julho de 2013

Estou de volta pro meu aconchego...

Sim, chegamos no nosso lar-doce-lar. A nossa casinha nos esperava cheirosa, limpa e pronta pra nos acolher depois de 17 dias fora. Um jantar surpresa foi preparado com todo carinho pela minha sogra e as flores na mesa, com um bilhete lindo, deixaram nossa chegada ainda mais especial.

Nosso bilhete de boas vindas
Uma mesa linda preparada pra nós
Sem falar da festa da Sophie e da Ana Paula.

Loucas, loucas de saudades!
Chegar e encontrar isso era tudo o que queríamos depois de 12h de estrada, com as tensões inevitáveis de quem trafega pelas rodovias que temos. Saímos de Petrolina às 7:30h e pegamos um roteiro diferente do que fizemos na ida. Uma dica do gerente do hotel nos indicava um caminho mais curto até Fortaleza, passando por Ouricuri, Bodocó e Exu (ainda em Pernambuco) e pegando o rumo de Farias Brito, Várzea Alegre, Iguatu, Solonópole, Banabuiú, Quixadá...
Paradinha em Ouricuri/PE
Ele não resiste a uma "checadinha" pra garantir que está tudo bem...

A passagem por Bodocó me fez passar o dia inteiro com a música na cabeça: "Quando vim do sertão, seu moço, do meu Bodocó... A maleta era um saco e o cadeado era um nó.... Só trazia coragem na cara, viajando num pau-de-arara, eu penei, mas aqui cheguei..." Foi bom, porque logo depois veio Exu, e eu já tava no clima do Rei do Baião!

Foi chão, minha gente. E apesar de serem vias menos movimentadas, o asfalto não é bom e em muitos trechos não há acostamento. Quando entramos no trecho urbano da BR-116, já pertinho de Fortaleza, o Pedro ficou numa euforia enorme, dizendo : "Fortaleza, eu te amo". É que viajar é bom demais, mas ter nosso canto pra voltar é maravilhoso, né? E nesse quesito, nossa casinha é um ninho de muito amor, graças à Deus.

O nosso descobrimento das Minas Gerais foi bacana demais. Cidades incríveis, cheias de histórias e de lugares lindos. Tenho certeza que todos voltamos enriquecidos de alguma forma. Ao todo foram mais de 6.500km rodados, mais de uma dezena de cidades percorridas, e nenhuma intercorrência relevante. Nem sequer pneu furado, ninguém doente, nenhum grande desgaste. Fomos e  voltamos nos conhecendo melhor (as qualidades e os defeitos) e, espero, nos respeitando mais. Houve problemas, sim. Como não haver? Éramos 11! Mas tudo, tudo valeu à pena.

Como na outra viagem, me vejo aqui com uma enorme dificuldade em me despedir do blog. O consolo é saber que outras aventuras virão. Talvez com novos tripulantes, mas com o mesmo desejo de descobrir o Brasil e de nos descobrir também. Vamos nos encontrando por aqui. Espero que tenham gostado dessa viagem. E até a próxima!

Cansativo...
... mas super prazeroso!!! Até a próxima!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Bem pertim de casa!


Já estamos em Petrolina, depois de 12 horas de estrada. Cruzamos a Bahia sem parada pro almoço, só bagulhando... Fora os 4 ou 5 pedágios, que arrancavam  a cada passadinha R$3,10 dos nossos bolsos.
Agora estamos hospedados no mesmo Velho Chico onde ficamos no nosso primeiro dia de viagem. Todo mundo cansado, doido pra chegar em casa. Nem tivemos coragem de sair pra jantar (e o hotel não tem restaurante). Demos um jeito de pedir uns sanduíches e nos resolver por aqui mesmo. Agora é descansar pra enfrentar o último dia de estrada bem.
Inúmeros pedágios, mas estrada duplicada, só pra passar nas cancelas...
É chão... parece que não tem fim!
 
Precisa dizer que tão cansados??
Toby e Nico, os únicos totalmente alertas!
BASTIDORES:

- Hoje foi Iolanda quem trouxe o carro na maior parte do percurso. Jaime Neto deitadão, dormindo. Mas a danada se garantiu!

- Pedro hoje pode entrar para o Livro dos Recordes como a criança que conseguiu perguntar mais vezes num só dia: "Faltam quantos quilômetros pra gente chegar?"

- Por favor não nos ofereçam pão de queijo pelos próximos 6 meses. Os dias em Minas foram suficientes pra matar nossa vontade até o ano que vem!

- Das curiosidades da estrada:

Não é um guerreiro de lança. É o jeito que se vende milho assado nas estradas da Bahia
Acreditem: isso é uma capela à vizinha a um posto de gasolina, à beira da estrada. Bahia. A padroeira deve ser alguma "N. Sra. dos óleos", ou "dos lubrificantes"... Quem sabe "dos Aditivos".
Conhecer a Filadélfia agora tá mais acessível! É só vir pra Bahia!

terça-feira, 23 de julho de 2013

Um olho na estrada e outro nas muitas curiosidades que vemos pelo caminho...

Hoje rodamos mais de 800km entre Muriaé (MG) e Vitória da Conquista (BA). Sim, já estamos em território nordestino, bem no estilo "de volta pra minha terra", como diria o Gugu.

Rio de Janeiro?? Não! A vista da nossa janela em Muriaé/MG.

Deixamos Muriaé à 7 da manhã, sob uma neblina bonita de se ver. Aliás, a neblininha nos acompanhou um bom tempo na estrada, quase nos acariciando, sem prejudicar a visibilidade nem colocar em risco nossa segurança. E o clima seguiu assim até quase 11h.

Neblina super saudável!
Como a partir de agora não temos mais tempo para paradas mais demoradas, o jeito é ir curtindo o que a estrada tem de bom. E são muitas as curiosidades que podemos perceber. A começar pelo nome de algumas cidades e localidades, como disse no post anterior. Hoje, por exemplo, passamos por  "Padre Paraíso", "Derribadinha", "Ponto dos Volantes" (acreditem, é o nome de uma cidade mineira), "Alpercata" (outra cidade!), entre outras que nem consegui registrar. Curioso também é perceber como Minas Gerais explora bem suas regiões, chamadas de circuitos. Já vimos o da Estrada Real, e o "Das Montanhas Mágicas da Mantiqueira", mas tem também o "Circuito Recantos dos Barões" (formado por 7 cidades que cresceram a partir das lavouras de café), "Circuito trilhas do Rio Doce" (onde o forte são os atrativos naturais), "Circuito das Pedras Preciosas", e por aí vai...

Um dos inúmeros circuitos turísticos de Minas

Rio Jequitinhonha

E mais curioso ainda é ver como algumas cidades se auto-denominam. Vocês sabiam, por exemplo, que Itaobim é a "Terra da Manga"? Essa tenho foto pra comprovar!
Itaobim - Na entrada da cidade somos recebidos com mangas gigantes!
Já Teófilo Otoni é a "capital mundial das pedras preciosas e dos valores humanos" (pena que a câmera tava descarregada e não consegui registrar a placa!). Ainda tô pra entender a relação entre as duas coisas... Foi nessa viagem também que descobrimos que Cabrobó é a "terra da cebola", lembram?? São Vicente de Minas a terra dos queijos finos e por aí vai.

Ah, no percurso de hoje passamos também por Caratinga, terra natal do cartunista Ziraldo. Fomos recepcionados por uma estátua de 10 metros do Menino Maluquinho, uma graça!

Caratinga - Não nega que é a terra natal do Ziraldo

Depois dessa aula de geografia, história e antropologia, chegamos à Vitória da Conquista e estamos hospedados no "Pousada da Conquista Spa Resort". Chique, né? Seria, se fôssemos ficar por aqui. Como é só um pernoite, nem vamos curtir nada que o resort pode ter de bom. A não ser o friozinho (que por incrível que parece está maior que em Minas) e uma boa cama pra descansar, porque amanhã tem mais estrada pela frente.

A hora mais esperada: a parada pro jantar!

Inté!

BASTIDORES:

- Nosso carro tá começando a apresentar um probleminha na caixa de marcha. Coisa aparentemente simples, que resolve quando desligamos o motor e ligamos de novo. Xuxu já fez todas as checagens com o seguro pra saber se eles garantem nosso "resgate" caso fiquemos pelo meio do caminho. Com a confirmação que sim, vamos seguir nele mesmo. Mas pode ser que cheguemos em Fortaleza de Doblô. Ai, minha coluna!

- Charadinhas: O que é, o que é: um pontinho gordinho vermelho e branco em pleno centro de Muriaé?

É o Jaime Neto, às 6 da manhã, procurando posto aberto pra trocar o óleo do carro!
 O que é, o que é: um pontinho gordinho vermelho e branco à beira da estrada?

É o Jaime Neto esperando liberar o trânsito na BR em obras! 
 O que é, o que é: Um ponto enorme e cor de rosa, com cara de bicha na beira da estrada??
É só o Xuxu esticando a coluna depois de horas dirigindo!
 - AGORA FALANDO SÉRIO:

Coisa triste de se presenciar por quem ama a estrada como nós.







segunda-feira, 22 de julho de 2013

Pegando o caminho de volta pra casa...



Já se foram 14 dias fora de casa. Mais de 4 mil km rodados. Conhecemos muitos lugares novos, comemos muita coisa boa, reencontramos amigos, fizemos outros. Refizemos junto com nossos pais trajetos que fizeram parte da nossa vida em outro momento das nossas histórias. Apresentamos aos nossos filhos um pouco dessa história. Vibramos e sofremos juntos também. Agora é hora de começar a voltar pro nosso canto. Devagarzinho, na direção de cima do mapa. Os dois dias em Lambari foram ótimos para nos revigorar e podermos voltar tranquilos. Tão tranquilos que nem colocamos despertador pra sair cedo. E nos despedimos daquela fantástica vista da casa da Lucinha só às 10:40h. 

A vista da "nossa" casa em Lambari. Mal, hein??
Tínhamos a opção de voltar pelo mesmo caminho que viemos, mas achamos que seria bom fugir um pouco do fluxo de caminhões que circundam a zona metropolitana de Belo Horizonte. Viemos em direção à Juiz de Fora (onde almoçamos e nos perdemos até encontrar a estrada pra seguir viagem _ mas pelo menos vimos como a cidade é bonitinha), passando por Baependi (terra da nova santa brasileira, Nhá Chica), Leopoldina, e agora estamos em Muriaé, aonde vamos pernoitar. A estrada até aqui está ótima, com alguns trechos em manutenção, mas a maior parte dela novinha. Infelizmente, por conta das curvas, temos que rodar mais devagar que a média. Cerca de 2.500km ainda nos separam de casa. Daqui em diante a BR 116 deve ser nossa rota.

Ainda não me cansei das paisagens, dos tons de verde, das lindas fazendas, das placas de localidades com nomes curiosos como "Liberdade", "Boa Sorte", "Andrelândia"... , de ver como temos coisas bonitas por aqui. Ando cansada é das imprudências que temos visto nas rodovias, confirmando tudo que infelizmente sai nos noticiários. Seguimos dirigindo por nós e pelos outros. Mas não desistimos. Adoramos estar na estrada. Por mim, continuaríamos percorrendo o mapa inteiro, de carro, parando e batendo fotos, e vendo gente diferente, e ouvindo novos sotaques, e experimentando novos sabores. E descobrindo o nosso Brasil. Já que não dá pra fazer tudo de uma vez, que seja de pouco em pouco.

E amanhã tem mais chão. Inté!

domingo, 21 de julho de 2013

Domingo de águas (de beber e de lavar)

 


Hoje acordamos sem despertador, como num bom domingo de férias. Cafezinho em casa, feito por nós, com direito à pãozinho novo, trazido pelo Jaime Neto depois da caminhada em volta da lagoa que enfeita a frente da casa onde estamos. 

Parque das Águas de São Lourenço/MG
Só perto de meio-dia estávamos chegando à cidade vizinha de São Lourenço pra visitar o parque da águas. Não lembro exatamente o ano em que estive lá, mas faz tempo. Nas fotos antigas, pareço pouco maior que o Pedro. Depois de tanto tempo, as lembranças vinham em alguns flashs, sem muitos detalhes. Eu não tinha mais ideia de que o Parque ficava no meio da cidade, por exemplo. Foi bom voltar lá.

O Parque das Águas reúne inúmeras fontes na naturais com águas com propriedades medicinais. Tem água pra quem tem problema de fígado, de rim, pra quem é hipertenso.
Na nossa turma, teve uma que fez sucesso absoluto, a “carbogasosa”, indicada para quem tem problemas de depressão e estresse. 


Heitor tomou logo uma garrafa cheia, no gute-gute, e nem ligou pro gosto ruim que ela tinha.

Aliás, as tais águas não têm gostos muito agradáveis, não. Mas provamos quase todas. Além das águas, a caminhada entre o verde do parque é muito agradável.
Só faltou a Jane...
Amigos desde sempre

Um macaquinho que não sei o tipo fez graça em uma árvore. Gostoso de ver. 



Ficamos por lá por quase 2 horas até almoçar num self-service ali perto.










Tudo indicava que voltaríamos pra Lambari cedinho, mas.... no meio do caminho tinha uma pista de Kart. Xuxu, Gabi, Heitor se alvoroçaram. Uma pitada de emoção ia bem depois desse circuito de igrejas, museus e montanhas que temos vivido intensamente nos últimos dias. Acabaram descartando o Kart e indo brincar de Paint Ball. Além deles a Maria Clara, a Ethel e até o Jaime Neto entraram na onda. Cada um saiu com um hematoma. Mas adoraram!
Se preparando pra guerra!!!
 
Família unida no amor e na guerra!
Ah se não fosse essa máscara...


Meu pequeno guerreiro "topa-tudo"
Esse programa ela adorou!
Somos todos vencedores

Sniper!
 Agora estamos em casa. Uma casa lindinha, na beira do lago de Lambari, quase olhando pro antigo cassino. A lua tá cheia lá fora e a gente tá abrindo um vinho pra comer com os queijos finos que compramos em São Vicente de Minas. Do papo vai sair nosso roteiro de volta. Precisamos voltar pra vida real. Vamos ver o que vem por aí....

Continuem acompanhando!

BASTIDORES:

- O Papa tá chegando, é?? Já?? Valha... tô muito por fora do noticiário!

- Ontem a hora do banho foi um drama pra família. Todos os chuveiros eram gelados e teve gente gemendo e chorando de frio. Tomar banho frio no frio daqui é uma verdadeira tortura. Eu mesma me senti uma judia numa câmara de gás. Horrível! Teve também que ficasse sujo (não vou dizer quem pra evitar constrangimentos...) E teve quem apelasse pro banho de cuia só pra lavar os possuídos. Hoje, depois que alguns já tinham aderido a essa modalidade, meu pai descobriu que um disjuntor no quarto dele deixava tudo quentinho. Toin, toin, toin, toin... Agora tá todo mundo limpo, graças à Deus.

sábado, 20 de julho de 2013

Mais de 8h para percorrer 230km

Parece loucura, né? Mas foi o que aconteceu com a gente hoje. Nessa história de "vamos curtir a Estrada Real", acabamos perdendo a noção do tempo e fizemos algumas escolhas que deixaram o nosso percurso mais longo do que imaginávamos. Depois de 8 horas da viagem que, teoricamente duraria 3, chegamos a Lambari, estamos alojados na casa da amiga Lucinha Bessa e a partir de amanhã, temos muita coisa linda pra ver.
Olha só como foi nosso dia:

Saímos de Tiradentes às 10h, bem mais tarde do que devíamos. Optamos por seguir pra Lambari pela Estrada Real ao invés de pegar a Fernão Dias. Até aí, foi uma ótima escolha. Passamos por uma cidade chamada Madre de Deus de Minas, parte do "Circuito de Montanhas Mágicas da Mantiqueira".



Não é lindo se sentir no meio de montanhas mágicas?? Eu adorei a idéia. Aí, é um tal de desce pra bater foto, olhar a paisagem, se admirar com tantos tons de verde que pintam as montanhas...






Até que chegamos a São Vicente de Minas, a "terra dos queijos finos". É claro que tínhamos que parar pra experimentar. Logo de cara Pedro avistou uma das unidades de fabricação da Polengui, e não conteve a felicidade porque ele  simplesmente AMA queijo polenguinho.

Fizemos a festa comprando vários tipos de queijo. Teve também uma "boquinha" básica com direito à pão de queijo, biscoitinhos, cafezinho...

  
E mais estrada. Aí veio Cruzília e... uma estrada de terra indicando a mística São Thomé das Letras. Foi aí que o bicho pegou. Desde o começo da viagem o Xuxu queria pegar um trecho off road da tal Estrada Real. Ir pra Lambari por São Thomé das Letras se apresentava como uma boa opção pra viver essa experiência. E eram só 36 km de piçarra....


Só 36km de terra... Vai nessa!
A gente seguiu achando tudo lindo, mas sem se tocar que, na estrada de terra tudo é mais lento e 36km se transformam em 70. Sem atinar pra isso fomos olhando paisagens, parando pra foto...


Fertilização familiar coletiva da Estrada Real


e o dia foi passando, meu povo, com a gente nessa estrada...


Só às quatro da tarde chegamos finalmente em São Thomé, mortos de fome e atrasadíssimos pra chegar em Lambari ainda de dia. Paramos pra almoçar e quando fomos seguir viagem nos demos conta de que essa "passadinha" em São Thomé tinha aumentado em  aproximadamente 65km o nosso percurso. Junte-se a isso o atraso causado pelo percurso off road, pronto! Foi o suficiente para chegarmos a Lambari quase às 7 da noite, com a mamãe estressadíssima, cansada, com dor na coluna, e todo mundo já entregando os pontos. Como o espírito da viagem é esse mesmo, experimentar, testar, descobrir, posso dizer que valeu à pena. Mas reconheço que tanto tempo no carro foi extremamente cansativo, principalmente para meus pais. Ah, os adolescentes, claro, também reclamaram.
Tudo vira festa!

 O Pedro, como sempre, continua fazendo fuá com tudo. Ô coisa boa é ser criança!

Ainda não fizemos planos do que vamos fazer amanhã. Mas estamos numa casa que foi preparada com todo carinho pra nos receber, e ficar aqui vai ser ótimo de qualquer maneira.

BASTIDORES:

- O atraso na saída de hoje nada tem a ver com o Heitor. Preciso ser justa. Fomos nós mesmos, arrumando malas, fechando a conta na pousada, conversando...

- Já contabilizamos várias perdas nesse tira e bota da bagagem no carro. Já se foi uma bolsa térmica da Iolanda, cheia de suquinhos e coisinhas geladas, o shampoo e o condicionador da Maria Clara, esquecido em Ouro Preto, e hoje me dei conta de que minha sacola de toalhas ficou sabe Deus onde... O pior é que só me dei conta disso na hora do banho aqui em Lambari. Ah, um pequeno oratório que comprei na feira de artesanato de BH, minha única aquisição até agora, também foi esquecido. Espero que tenha sido na casa da Bia. Ainda preciso checar. Tomara que eu não acabe esquecendo nenhum menino no meio do caminho...

- São Thomé das Letras é uma cidade curiosa. No ponto bem alto, a cidade tem váááárias construções de pedras.

No pouco tempo que passamos por lá percebemos que é uma espécie de reduto dos "bichos-grilos" e nos fez lembrar muito de Alto Paraíso, em Goiás.
Muitos hippies, gente cabeluda, roupas indianas. Mas a cidade tem um astral muito legal. Foi bom conhecer. Sem falar do por do sol lindo com que ela nos presenteou enquanto nos despedíamos, na saída para Lambari. Valeu tudo. 



-Ah, enquanto estou aqui tentando deixar o blog em dia, 1 da manhã, rola aqui por perto uma festa, com um cover da Janis Joplin. Valeu à pena estar acordada. "Bá noite"!