Estive em Ouro Preto pela primeira vez quando tinha 7 anos. E pela
última vez quando tinha 16. Agora, aos 39, redescubro esse lugar lindo, junto
da família inteira. Nosso primeiro programa por aqui foi logo conhecer o Museu
da Inconfidência. Gastamos 1h e meia passeando naquelas salas, com direito á
audioguia e tudo (R$8, com dois fones _ pegamos 3 e revezamos entre o grupo).
Nos sentimos parte da história. Ouvir a sentença de Tiradentes, condenado à
forca e ao esquartejamento, conhecer melhor a história dos inconfidentes, os
costumes e a cultura do século XVIII, foi muito interessante. Foi bom passar
por aqui sem pressa e ver o interesse do meu pequeno Pedro no que estava sendo mostrado ali.
Agora ele já sabe quem foram Joaquim José da Silva Xavier, Aleijadinho, e o que
foi, à medida do entendimento dele, a Inconfidência Mineira. Quando for estudar isso na escola, já vai ter uma referência boa sobre o assunto.
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Invasão cearense em Ouro Preto |
Almoçamos já mais de 3 da tarde no
self-service Maximus, na R. Direita. Comida decente, preço razoável, e o
melhor, servindo almoço até a essa hora (boa parte dos restaurantes por onde
passamos já estavam fechados).
Daí, correndo contra o tempo para tentar
ver alguma igreja, já que quase todas as atrações por aqui fecham às 17h. Deu
tempo conhecer a Igreja do Carmo (R$2), linda, linda, projetada pelo pai do
Aleijadinho e com algumas peças dele. Nota 10!
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Fachada da Igreja do Carmo |
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Pintura da nave da Igreja do Carrmo |
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Porque a gente gosta de se casar nas porta de igreja... |
De lá, avista-se no alto a Igreja de São
Francisco de Assis. Corremos pra lá, pra ver se dava tempo conhecer. Os guias
de turismo indicam que ela fica aberta até às cinco da tarde. Ou é mentira, ou
ela anda fechada pra manutenção e não há nada avisando. Chegamos lá às 16:40h e
tava tudo fechado (ou seja, não acredite cegamente em guias de turismo, porque
somos a prova viva de que eles falham!). A fachada da igreja é simples, o que a
torna mais bonita é a localização. As paredes externas estão muito castigadas,
cheias de nomes riscados. A viagem só não foi perdida porque pelo menos tivemos
uma vista linda da cidade, num por do sol maravilhoso.
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Igreja de S. Francisco de Assis. Fechada!!! |
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Meus velhos, firmes e fortes na nossa aventura |
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Igreja de S. José, vista do adro da igreja de S. Francisco de Assis |
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Procurando o nome dele... e achou! |
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Despedida do dia com o Pico do Itacolomy ao fundo |
Agora estamos na pousada, descansando um
pouco antes de dar uma volta na noite de Ouro Preto. Vamos já saber se essa
cidade é tão bonita à noite quanto durante o dia. Ah,
apesar do dia ter sido de muito calor, tá começando a fazer um friozinho... Acho que vamos ali comer um fondue... Topam?? Agora, só amanhã. Prometo que posto mais fotos!
BASTIDORES:
- Temos tido dificuldades em cumprir horários, o que é
compreensível num grupo de 11 pessoas. O fato é que hoje acordamos às 6, com a
intenção de às 7 estar na estrada para Ouro Preto, o que só aconteceu às 9 da
manhã. Ainda bem que a estrada até aqui é ótima e o percurso é tranquilo. Mas o
atraso nos tirou a possibilidade de fazer o dia render mais por aqui, por conta
dos horários limitados de visitação das principais atrações.
- Não venha a Ouro Preto com outro sapato que não seja um tênis
bem confortável. Aqui, é preciso ter disposição para caminhadas, porque não há
uma rua sequer que não seja numa ladeira. Como é muito complicado encontrar
estacionamento no centro histórico, você perde menos tempo fazendo os roteiros
à pé. Mas aviso logo: cansa, viu!
- Nossa chegada à Ouro Preto coincide com o período em que se realiza
aqui o Festival de Inverno. Resultado: pouquíssimas opções de hospedagem, com
preços salgadinhos, salgadinhos. Encontramos abrigo na pousada “Casarão Dois
Irmãos”, dos simpáticos Toninho e Rosa. Não espere luxo aqui, mas na situação
em que estamos, tínhamos que agarrar com unhas e dentes. Pelo menos é limpa e não fica tão longe do centro.