quarta-feira, 17 de julho de 2013

Descobrindo Ouro Preto/MG



Estive em Ouro Preto pela primeira vez quando tinha 7 anos. E pela última vez quando tinha 16. Agora, aos 39, redescubro esse lugar lindo, junto da família inteira. Nosso primeiro programa por aqui foi logo conhecer o Museu da Inconfidência. Gastamos 1h e meia passeando naquelas salas, com direito á audioguia e tudo (R$8, com dois fones _ pegamos 3 e revezamos entre o grupo). Nos sentimos parte da história. Ouvir a sentença de Tiradentes, condenado à forca e ao esquartejamento, conhecer melhor a história dos inconfidentes, os costumes e a cultura do século XVIII, foi muito interessante. Foi bom passar por aqui sem pressa e ver o interesse do meu pequeno Pedro no que estava sendo mostrado ali. Agora ele já sabe quem foram Joaquim José da Silva Xavier, Aleijadinho, e o que foi, à medida do entendimento dele, a Inconfidência Mineira. Quando for estudar isso na escola, já vai ter uma referência boa sobre o assunto.

Invasão cearense em Ouro Preto
Almoçamos já mais de 3 da tarde no self-service Maximus, na R. Direita. Comida decente, preço razoável, e o melhor, servindo almoço até a essa hora (boa parte dos restaurantes por onde passamos já estavam fechados).
Daí, correndo contra o tempo para tentar ver alguma igreja, já que quase todas as atrações por aqui fecham às 17h. Deu tempo conhecer a Igreja do Carmo (R$2), linda, linda, projetada pelo pai do Aleijadinho e com algumas peças dele. Nota 10!

Fachada da Igreja do Carmo
Pintura da nave da Igreja do Carrmo

Porque a gente gosta de se casar nas porta de igreja...
De lá, avista-se no alto a Igreja de São Francisco de Assis. Corremos pra lá, pra ver se dava tempo conhecer. Os guias de turismo indicam que ela fica aberta até às cinco da tarde. Ou é mentira, ou ela anda fechada pra manutenção e não há nada avisando. Chegamos lá às 16:40h e tava tudo fechado (ou seja, não acredite cegamente em guias de turismo, porque somos a prova viva de que eles falham!). A fachada da igreja é simples, o que a torna mais bonita é a localização. As paredes externas estão muito castigadas, cheias de nomes riscados. A viagem só não foi perdida porque pelo menos tivemos uma vista linda da cidade, num por do sol maravilhoso. 
Igreja de S. Francisco de Assis. Fechada!!!

Meus velhos, firmes e fortes na nossa aventura
Igreja de S. José, vista do adro da igreja de S. Francisco de Assis

Procurando o nome dele... e achou!
Despedida do dia com o Pico do Itacolomy ao fundo
Agora estamos na pousada, descansando um pouco antes de dar uma volta na noite de Ouro Preto. Vamos já saber se essa cidade é tão bonita à noite quanto durante o dia. Ah, 
apesar do dia ter sido de muito calor, tá começando a fazer um friozinho... Acho que vamos ali comer um fondue... Topam?? Agora, só amanhã. Prometo que posto mais fotos!



BASTIDORES:

- Temos tido dificuldades em cumprir horários, o que é compreensível num grupo de 11 pessoas. O fato é que hoje acordamos às 6, com a intenção de às 7 estar na estrada para Ouro Preto, o que só aconteceu às 9 da manhã. Ainda bem que a estrada até aqui é ótima e o percurso é tranquilo. Mas o atraso nos tirou a possibilidade de fazer o dia render mais por aqui, por conta dos horários limitados de visitação das principais atrações.

- Não venha a Ouro Preto com outro sapato que não seja um tênis bem confortável. Aqui, é preciso ter disposição para caminhadas, porque não há uma rua sequer que não seja numa ladeira. Como é muito complicado encontrar estacionamento no centro histórico, você perde menos tempo fazendo os roteiros à pé. Mas aviso logo: cansa, viu!

- Nossa chegada à Ouro Preto coincide com o período em que se realiza aqui o Festival de Inverno. Resultado: pouquíssimas opções de hospedagem, com preços salgadinhos, salgadinhos. Encontramos abrigo na pousada “Casarão Dois Irmãos”, dos simpáticos Toninho e Rosa. Não espere luxo aqui, mas na situação em que estamos, tínhamos que agarrar com unhas e dentes. Pelo menos é limpa e não fica tão longe do centro.