Ponte sobre o Rio São Francisco (Petrolina/Juazeiro) |
Foi o rio São Francisco quem nos recepcionou na entrada da Bahia. Ele, que separa Petrolina de Juazeiro (que não é do Norte). Saímos decididos de que rodaríamos cerca de 800 km e dormiríamos em Vitória da Conquista, o que acabou não acontecendo, por motivos que vou explicar depois.
Logo na saída, tivemos problemas com nosso bagageiro superior. Meu marido "super-homem" apertou com tanta força os sticks que prendiam as malas ao rack do carro que acabou afrouxando os parafusos e, por pouco, a sacola vermelha nova da mamãe, com todas as roupas dela, não saiu rolando BR afora.
Com isso, tivemos que reorganizar as bagagens, dividindo as sacolas entre os dois carros. Pedro acabou perdendo um pouco do espaço que tinha no fundo do carro. Reclamou, reclamou, e acabou dormindo sobre uma mala.
As primeiras horas de estrada foram de tempo nublado, e até uma chuva fina. Próximo a Senhor do Bonfim, a placa anunciando o melhor acarajé da Bahia seduziu o Jaime Neto, que quis conferir a informação (desmentida logo após a primeira mordida, né, Neto?).
Se o acarajé não estava bom, pelo menos a parada valeu à pena pela curiosidade. Descobrimos que aquele local havia sido um antigo quilombo, oportunidade de explicar pro Pedro o significado dessa palavra.
Se antes eu havia elogiado a situação da BR, o mesmo não vale para o trecho próximo à Feira de Santana. Asfalto em condições ruins, agravadas pelo fluxo intenso de ônibus e caminhões. Só mais à frente a rodovia volta a melhorar. É um trecho pedagiado (R$3,10, cobrados em dois pontos), controlado pela Via Bahia, e que está sendo duplicado. Apesar do bom estado da pista, a quantidade de caminhões inibe qualquer tentativa de enfiar um pouco mais o pé no acelerador. Até porque, tem muito caminhoneiro cometendo barbaridade no volante... Eu, hein!
Nova maneira de dizer "Mantenha Distância" |
Agora há pouco, jantamos no restaurante da pousada mesmo, comemorando os 57 anos de namoro do papai e da mamãe.
Aproveitamos também pra fazer os planos pra amanhã. Se Deus quiser vamos cruzar a divisa com Minas Gerais e chegar a Montes Claros, ou alguma cidade próxima que nos deixe mais perto de Diamantina. É lá que vamos fazer nossa primeira parada "valendo" dessa viagem que está só começando...