Xuxu avaliando seu novo empreendimento |
Aqui começa o registro de uma grande aventura familiar. Por terra, vamos desbravar caminhos, conhecer relevos, vegetações, sotaques diferentes. Vamos descobrir o nosso Brasil que não está nos livros. No trajeto nos encantaremos com as paisagens e nos depararemos com situações difíceis. Será um exercício coletivo de resistência, tolerância, solidariedade, amor ao próximo, enfim, tudo o que deve servir de base pra o que se espera de uma família. Tudo vai ficar registrado aqui. Viaje com a gente!
sábado, 9 de janeiro de 2016
Cruzamos a divisa e chegamos em NY? Valha!
Dos bastidores, desabafos e outros comentários mais
Vou fazer um pequeno rewind antes de seguir com as novidades do dia de hoje, porque senão acabo me esquecendo...
1. Sobre o novo comportamento do Pedro
Tem sido diferente a viagem dessa vez. A pré-adolescência tem deixado o Pedro meio monossilábico e até um pouco disperso. Às vezes beira a grosseria... Sinto muita falta dos comentários engraçados, das observações incovenientes, da criancisse dele. Por outro lado, é importante passar por isso junto com ele e até tentar entender.
Ainda no aeroporto iniciei uma conversa. Expliquei que entendia que na adolescência era normal ser assim (no último semestre as mudanças da puberdade foram tema das aulas de ciências da escola e estudamos juntos) e que a gente tava do lado dele, mas que ele também precisava de uma dose de leveza pra encarar essa fase, até pra não magoar a gente. Ele escutou tudo atendo, com um ar de compreensão. Não disse nada. Depois do papo, o comportamento não mudou, mas as "cortadas" agora são acompanhadas de um discreto "isso foi meio ignorante, né? Desculpa". Acho um avanço...
2. Sobre o comportamento das meninas
Até agora, tem sido interessante ver a mudança positiva que o tempo pode proporcionar. Percebo mais interação, mais cooperação, mais companheirismo, e isso é gratificante. Os mais chegados entendem o desafio e, certamente, celebram com a gente.
3. Sobre as dificuldades da viagem
A rotina aperreada do nosso trabalho fez com que marcássemos tudo muito em cima da hora. A escolha do destino, a data da viagem, a compra das passagens, o aluguel de um carro em que coubéssemos nós e as bagagens... Mas na correria, paramos aí. E na véspera da viagem atentamos para um detalhe: tá certo que somos aventureiros e não gostamos de amarrar nada nas nossas viagens pra ter a liberdade de ir ou ficar num destino o tempo que acharmos necessário. Mas como nosso vôo saía às duas e quarenta da manhã e só chegaríamos ao nosso destino às 10:30h, era conveniente ter um "porto seguro" pelo menos para o dia da chegada. Um lugar pra descansar antes se partir de novo. E aí veio a sinuca: simplesmente não havia vagas de hospedagem em Florianópolis. Já pensou? Quase nos desesperamos. No booking.com e outros sites de reservas, o alerta era: "94% de vagas ocupadas". E nossa situação era mais grave porque estávamos em seis. Onde tinha vaga com preço justo, não tinha quarto pra todo mundo. Onde tinha quarto, o preço era infame. Xuxu chegou a cogitar a possibilidade de desistir, remarcar passagens pra outro período. Saí disparando algumas reservas online e dormimos angustiados pela possibilidade de frustar todo mundo. Pra minha surpresa, no dia seguinte, acordei com a ligação de um dos hotéis confirmando a reserva. Não era um preço ótimo, não. Mas cortando de outras despesas, dava pra encaixar. Um alívio.
4. Sobre frustrações e alegrias
O hotel não era lá essas coisas. Bem localizado, é certo. Mas um prédio bem antigo, atendimento na recepção nota meia-boca, colchão mais ou menos, televisão 14" com antena péssima, estacionamento pago por fora (sem aviso prévio na hora da reserva). Não repetiremos.
Florianópolis realmente não nos seduziu. Apesar do verão, o tempo não ajudou. Os engarrafamentos não ajudaram. As praias, apesar de lindas, são muito mais pra ver que pra "viver" (no nosso caso, claro. Acho que pra turma da paquera deve ser incrível).
Agora, se alguém perguntar se valeu, eu respondo alto: Claro que valeu! Se a gente não vivesse isso, o que teria pra contar?
5. Sobre wi-fis e 4G
Definitivamente, ninguém vive mais sem isso. E como nosso pacote de internet móvel é compartilhado com todas as nossos números, o negócio tá devagar quase parando!Deixou de ser Vivo faz tempo. Agora nossa conexão é Morto! E até agora não tivemos muita sorte com as redes wi fi. Por isso o blog tá capenga de fotos melhores e de tempo de atualização. Nesse momento, estamos num restaurante nos aproveitando da conexão pra poder postar. :(
Acho que é isso. Já que esse espaço foi criado pra compartilhar experiências, penso ser importante registrar tudo.
Curtindo a nigth de Floripa #SQN
Conforme anunciado no post anterior, a noite de ontem seria dedicada a um rolé na noite de Floripa. Na minha cabeça, em um grupo que tem 3 "mocinhas" e um casal animado feito eu e Xuxu, nada mais legal que ir pra um point badalado da cidade pra ver como o povo daqui se diverte.
Quase todos os guias que pesquisei nos levavam a um único destino: a Lagoa da Conceição.
Preparamos o look e .... tome engarrafamento! O acesso é ruim, por uma pista sinuosa, lotaaaaaada de carros. Vários minutos depois chegamos ao entorno da Lagoa. Lotaaaaaado de carros. Tentamos estacionar mas tava tudo Lotaaaaaado de carros. Tão imaginando o final?
Paramos numa calçada que nos dava 4 opções: um rodízio de sushi por 74 reais por pessoa ( multiplique aí por 6 e entenda por que não ficamos); um food truck de comida tailandesa (que não atraiu os meninos); um Subway (eleito pelo Pedro) e uma lanchonete com hambúrgueres gigantes. Esperamos quase uma hora pelos sanduíches e depois, de saco cheio, voltamos pro hotel. No sentido contrário do engarrafamento.
Será que estamos ficando velhos por não ter mais saco pra essa badalação toda? Será que não somos normais? Fui dormir com essa pergunta na cabeça.
Mas acordei me sentindo mega jovem de novo, e já estamos de saída mais uma vez. De noite eu aviso onde estrada nos levou!
Até mais tarde!