sábado, 9 de janeiro de 2016

Cruzamos a divisa e chegamos em NY? Valha!



Hahahahahah. Brincadeirinha. Mas quando estivemos em Nova York dispensamos o passeio à Estátua da Liberdade porque era longe, demorado. Dessa vez, ela tava ali na nossa cara, na beira da estrada, pedindo pra ser vista e admirada. Os presepeiros aqui, obviamente, pararam. Mas deixa eu começar a história do começo:

Como quem quisesse nos provocar, Floripa amanheceu com o céu bem azulzinho... Mas agora já era tarde. Estávamos decididos a ir embora.

Saímos de Florianópolis às 9:35 da manhã. O destino escolhido foram as Serras Gaúchas. A ideia é curtir a rabadinha do Natal de Luz, que deixa Gramado e Canela lindas nesse período. Tínhamos pela frente 432km, que deveriam ser percorrido em 5 horas e meia, aproximadamente. Hahahahahha. Só que a gente num carro, sabe como é... Um tal de pára, bate foto, toma café,chupa picolé, entra em estrada fora do roteiro... Foi numa dessas que paramos aí na estátua.



Um pouco mais à frente vimos a placa "Estrada do Mar", quando cruzávamos a BR em Torres (RS), e pensamos: "que nome lindo, né?". Entramos. A estrada não tinha nada de bonita e nos levou à praia de Itapeva. Um marzão abertão, de ondas fortes, uma claridade encandiante e um povo fazendo piquenique debaixo de umas árvores.

Demos por visto e voltamos pro nosso rumo. O percurso que liga Santa Catarina ao Rio Grande do Sul é massa. A gente segue por um estreito que nos coloca com vista pro mar dos dois lados da estrada, em momentos alternados. Uma paisagem linda. Pra chegar às serras, pegamos uma estrada diferente da que percorremos nas outras vezes que estivemos aqui, chegando por Porto Alegre.
É uma rodovia que nos causou sensações incríveis. Primeiro pela sinuosidade. De baixo víamos lá no alto a continuação da pista. Depois, pela neblina que nos fez dar muitas risadas e tirar muitas fotos. Todo mundo de celular e câmera na mão pra registrar.






Xuxu avaliando seu novo empreendimento
Nessa brincadeira, chegamos em Canela depois de quase 8 horas de estrada, mas felizes e bem dispostos. Estamos na pousada CarpeVita, com chalezinhos charmosos e aconchegantes.


E de noite, ainda deu tempo da gente dar uma volta em Gramado, ver a cidade linda, toda decorada de natal, num clima que faz encantar gente de qualquer idade. A abestada aqui ficou com os olhos cheios dágua quando viu,


*Post publicado com muito amor e sacrifício, porque a internet aqui tá uma bênça!

Dos bastidores, desabafos e outros comentários mais


Vou fazer um pequeno rewind antes de seguir com as novidades do dia de hoje, porque senão acabo me esquecendo...

1. Sobre o novo comportamento do Pedro
Tem sido diferente a viagem dessa vez. A pré-adolescência tem deixado o Pedro meio monossilábico e até um pouco disperso. Às vezes beira a grosseria... Sinto muita falta dos comentários engraçados, das observações incovenientes, da criancisse dele. Por outro lado, é importante passar por isso junto com ele e até tentar entender.
Ainda no aeroporto iniciei uma conversa. Expliquei que entendia que na adolescência era normal ser assim (no último semestre as mudanças da puberdade foram tema das aulas de ciências da escola e estudamos juntos) e que a gente tava do lado dele, mas que ele também precisava de uma dose de leveza pra encarar essa fase, até pra não magoar a gente. Ele escutou tudo atendo, com um ar de compreensão. Não disse nada. Depois do papo, o comportamento não mudou, mas as "cortadas" agora são acompanhadas de um discreto "isso foi meio ignorante, né? Desculpa". Acho um avanço...

2. Sobre o comportamento das meninas
Até agora, tem sido interessante ver a mudança positiva que o tempo pode proporcionar. Percebo mais interação, mais cooperação, mais companheirismo, e isso é gratificante. Os mais chegados entendem o desafio e, certamente, celebram com a gente.

3. Sobre as dificuldades da viagem
A rotina aperreada do nosso trabalho fez com que marcássemos tudo muito em cima da hora. A escolha do destino, a data da viagem, a compra das passagens, o aluguel de um carro em que coubéssemos nós e as bagagens... Mas na correria, paramos aí. E na véspera da viagem atentamos para um detalhe: tá certo que somos aventureiros e não gostamos de amarrar nada nas nossas viagens pra ter a liberdade de ir ou ficar num destino o tempo que acharmos necessário. Mas como nosso vôo saía às duas e quarenta da manhã e só chegaríamos ao nosso destino às 10:30h, era conveniente ter um "porto seguro" pelo menos para o dia da chegada. Um lugar pra descansar antes se partir de novo. E aí veio a sinuca: simplesmente não havia vagas de hospedagem em Florianópolis. Já pensou? Quase nos desesperamos. No booking.com e outros sites de reservas, o alerta era: "94% de vagas ocupadas". E nossa situação era mais grave porque estávamos em seis. Onde tinha vaga com preço justo, não tinha quarto pra todo mundo. Onde tinha quarto, o preço era infame. Xuxu chegou a cogitar a possibilidade de desistir, remarcar passagens pra outro período. Saí disparando algumas reservas online e dormimos angustiados pela possibilidade de frustar todo mundo. Pra minha surpresa, no dia seguinte, acordei com a ligação de um dos hotéis confirmando a reserva. Não era um preço ótimo, não. Mas cortando de outras despesas, dava pra encaixar. Um alívio.

4. Sobre frustrações e alegrias
O hotel não era lá essas coisas. Bem localizado, é certo. Mas um prédio bem antigo, atendimento na recepção nota meia-boca, colchão mais ou menos, televisão 14" com antena péssima, estacionamento pago por fora (sem aviso prévio na hora da reserva). Não repetiremos.
Florianópolis realmente não nos seduziu. Apesar do verão, o tempo não ajudou. Os engarrafamentos não ajudaram. As praias, apesar de lindas, são muito mais pra ver que pra "viver" (no nosso caso, claro. Acho que pra turma da paquera deve ser incrível).
Agora, se alguém perguntar se valeu, eu respondo alto: Claro que valeu! Se a gente não vivesse isso, o que teria pra contar?      

5. Sobre wi-fis e 4G
Definitivamente, ninguém vive mais sem isso. E como nosso pacote de internet móvel é compartilhado com todas as nossos números, o negócio tá devagar quase parando!Deixou de ser Vivo faz tempo. Agora nossa conexão é Morto! E até agora não tivemos muita sorte com as redes wi fi. Por isso o blog tá capenga de fotos melhores e de tempo de atualização. Nesse momento, estamos num restaurante nos aproveitando da conexão pra poder postar. :(

Acho que é isso. Já que esse espaço foi criado pra compartilhar experiências, penso ser importante registrar tudo.
Assim que der atualizo o dia de hoje. Está sendo lindo!

Curtindo a nigth de Floripa #SQN

Conforme anunciado no post anterior,  a noite de ontem seria dedicada a um rolé na noite de Floripa. Na minha cabeça, em um grupo que tem 3 "mocinhas" e um casal animado feito eu e Xuxu, nada mais legal que ir pra um point badalado da cidade pra ver como o povo daqui se diverte.

Quase todos os guias que pesquisei nos levavam a um único destino:  a Lagoa da Conceição.

Preparamos o look e .... tome engarrafamento! O acesso é ruim, por uma pista sinuosa, lotaaaaaada de carros.  Vários minutos depois chegamos ao entorno da Lagoa. Lotaaaaaado de carros. Tentamos estacionar mas tava tudo Lotaaaaaado de carros. Tão imaginando o final?

Paramos numa calçada que nos dava 4 opções: um rodízio de sushi por 74 reais por pessoa ( multiplique aí por 6 e entenda por que não ficamos); um food truck de comida tailandesa (que não atraiu os meninos); um Subway (eleito pelo Pedro) e uma lanchonete com hambúrgueres gigantes. Esperamos quase uma hora pelos sanduíches e depois, de saco cheio,  voltamos pro hotel. No sentido contrário do  engarrafamento.

Será que estamos ficando velhos por não ter mais saco pra essa badalação toda? Será que não somos normais?  Fui dormir com essa pergunta na cabeça.
Mas acordei me sentindo mega jovem de novo, e já estamos de saída mais uma vez. De noite eu aviso onde  estrada nos levou!

Até mais tarde!