segunda-feira, 22 de julho de 2013

Pegando o caminho de volta pra casa...



Já se foram 14 dias fora de casa. Mais de 4 mil km rodados. Conhecemos muitos lugares novos, comemos muita coisa boa, reencontramos amigos, fizemos outros. Refizemos junto com nossos pais trajetos que fizeram parte da nossa vida em outro momento das nossas histórias. Apresentamos aos nossos filhos um pouco dessa história. Vibramos e sofremos juntos também. Agora é hora de começar a voltar pro nosso canto. Devagarzinho, na direção de cima do mapa. Os dois dias em Lambari foram ótimos para nos revigorar e podermos voltar tranquilos. Tão tranquilos que nem colocamos despertador pra sair cedo. E nos despedimos daquela fantástica vista da casa da Lucinha só às 10:40h. 

A vista da "nossa" casa em Lambari. Mal, hein??
Tínhamos a opção de voltar pelo mesmo caminho que viemos, mas achamos que seria bom fugir um pouco do fluxo de caminhões que circundam a zona metropolitana de Belo Horizonte. Viemos em direção à Juiz de Fora (onde almoçamos e nos perdemos até encontrar a estrada pra seguir viagem _ mas pelo menos vimos como a cidade é bonitinha), passando por Baependi (terra da nova santa brasileira, Nhá Chica), Leopoldina, e agora estamos em Muriaé, aonde vamos pernoitar. A estrada até aqui está ótima, com alguns trechos em manutenção, mas a maior parte dela novinha. Infelizmente, por conta das curvas, temos que rodar mais devagar que a média. Cerca de 2.500km ainda nos separam de casa. Daqui em diante a BR 116 deve ser nossa rota.

Ainda não me cansei das paisagens, dos tons de verde, das lindas fazendas, das placas de localidades com nomes curiosos como "Liberdade", "Boa Sorte", "Andrelândia"... , de ver como temos coisas bonitas por aqui. Ando cansada é das imprudências que temos visto nas rodovias, confirmando tudo que infelizmente sai nos noticiários. Seguimos dirigindo por nós e pelos outros. Mas não desistimos. Adoramos estar na estrada. Por mim, continuaríamos percorrendo o mapa inteiro, de carro, parando e batendo fotos, e vendo gente diferente, e ouvindo novos sotaques, e experimentando novos sabores. E descobrindo o nosso Brasil. Já que não dá pra fazer tudo de uma vez, que seja de pouco em pouco.

E amanhã tem mais chão. Inté!