1. Só tínhamos que estar no aeroporto às duas da tarde para o check-in. Resolvi acordar as 5:30h pra finalizar um trabalho de um curso que estou fazendo. Me dediquei com afinco para entregar tudo e poder viajar tranquila. Até às 08:30h li dezenas de páginas e digitei dezenas de linhas. Muitas, muitas mesmo. Já respirava aliviada, com aquele sentimento maravilhoso de dever cumprido, de que tudo tinha valido á pena quando, de repente, adivinhem! Perdi tudo. Sim, tu-do. A boneca aqui escreveu todo o trabalho na própria plataforma do curso (on line), e a gloriosa GVT caiu justo na hora em que eu cliquei no botão "enviar". Como num passe de mágica tudo sumiu. Não teve Control Z que desse jeito. O que eu fiz? Chorei, chorei muito. Me maldisse. Maldisse o Xuxu que não resolvia esse problema da GVT, me achei uma desgraçada. Chorei tanto que levei um carão do Xuxu dizendo que eu tava exagerando.
2. No meio do meu drama pessoal, me toquei que a Denise, a moça que trabalha lá em casa, ainda não tinha chegado em plenas 9 da manhã. E que pelo andar da carruagem, não apareceria para trabalhar (mesmo tendo ficado tudo combinado de véspera). Não tenho ideia se o meu pensamento tem poder mas, se tiver, ela tá lascada. Resumindo: eu tinha que correr pra deixar a casa em ordem antes da viagem. Comida e água pra todo o nosso zoológico particular, água nas plantas, lixo pra fora, enfim. Ainda bem que todo mundo se mobilizou e no final, ficou realmente tudo ajeitado.
3. No aeroporto: quando passamos no Raio X, implicaram com somente tudo que tinha na minha bagagem de mão e na da Maria Clara. Do aturgyl à base da MaryKay, que não estavam dentro do tal saco zip loc. Perdi meu shampoo e condicionador, e um hidratante maravilhoso que a Mirelle Costa tinha me dado. Esses foram realmente pro lixo. Xuxu saiu correndo pra comprar o tal do saquinho na farmácia. Enquanto isso, todo mundo que passava olhava pra minha cara com aquele ar de "você tá atrasando a fila inteira!". E eu, com cara de paisagem. No fim, mais uma vez, tudo certo! Seguimos.
4. Na emigração da Polícia Federal a surpresa. "Senhora, a autorização de viagem da senhorita Maria Clara". Ãh?? Autorização? Essa cavalona precisa de autorização pra viajar? "Senhora, desculpe, isso acontece todos os dias. Ela não pode embarcar sem a autorização do pai". Minha gente, eu me tremia tanto, mas me tremia tanto, que nem conseguia digitar os números que precisava no meu celular pra conseguir a tal autorização. Fala com um, fala com outro, liga pro juiz, chega a autorização. Aí eu já tinha envelhecido 10 anos, a Maria Clara 20 e o pobre do meu pai já estava em prantos. Ô sufoco! E no final, claro... tudo certo. Porque com emoção é que o negócio fica bom, né?
Pois bem. Foi nesse clima que embarcamos. Num vôo maravilhoso, por sinal. Viva a Avianca, à gentileza dos seus tripulantes e ao conforto que nos foi proporcionado.
Pedro sob efeito das "gotinhas do sono", que a gente conhece como Dramin! |
Tão gostando? Pois vai ficar melhor!
Bjo, meu povo!
Estou gostando das emoções iniciais. Bom sinal.
ResponderExcluirbjs
tete