terça-feira, 11 de janeiro de 2011

História de pescador, não!

Pescamos piranhas, sim! E estivemos muito perto de 4 jacarés enormes! Assim foi o nosso passeio de Chalana pelo Corixo de São Domingos, no Pantanal Sul. Corixo, pra quem não sabe, é um braço de rio. Assim como o manguezal sofre a influência da maré, o corixo enche quando o rio tá cheio. O corixo de São Domingos é um braço do rio Miranda, o principal dessa região.


Saímos para o passeio às 3 da tarde. Calor pior não poderia ter. Mais mosquitos, também não. Como eu já havia adiantado, o Xuxu não topou o desafio. Fui com as meninas e com o Pedro.


A chalana teve dificuldade para passar entre tantos aguapés. Entre as árvores, às margens do corixo, ouvíamos a movimentação de macacos bugius. Vários pássaros também se mostravam como verdadeiras esculturas. Martim Pescador, Gavião Belo, Socó.


O passeio também foi a oportunidade de reencontrar a Cássia, a amiga que fiz em Bonito. Ela também veio para o Pantanal e coincidentemente, ficou na mesma fazenda que nós.


Um dos momentos mais emocionantes do passeio foi a hora da pescaria. Todo mundo recebeu uma vara e... iscas ao rio!


Não demorou muito para que as piranhas começassem a aparecer. Eu e a Maria Clara pescamos 2 cada uma!


Depois, as piranhas pescadas por nós viravam iscas para... jacarés! Eles chegaram muito pertinho do nosso barco. Uma mistura de adrenalina e admiração.


Confesso que o passeio só não foi melhor por causa do enorme calor. Como disse uma "companheira de chalana", não há beleza e prazer que resistam a tanto desconforto. Coisas do Pantanal...É verdade que demos graças à Deus quando tudo acabou e voltamos para a sede da fazenda, onde fomos recebidos com um suco de laranja com acerola geladinho, bolo e pipoca.
Foi assim que nos despedimos da San Francisco e do Pantanal Sul. Levaremos ótimas recordações de tudo de lindo que vimos e dos guias Leandro, Vinicius e Gabriel, que são verdadeiros amores no tratamento dos visitantes.
Passamos a noite em Miranda, numa pousada muito aconchegante, de uma conterrânea nordestina do Recife. E assim, dormimos o nosso último sono em território pantaneiro.

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