segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Um tanto de ressentimento é o que vamos levar de Floripa.... (título magoado e despeitado de quem não estava preparada para tanta "concorrência")



Escrevo este post com um tanto de cansaço e mágoa no meu peito.... E tudo o que eu disser aqui, assim espero, desejo que se apague do meu coração. Mas o fato é que, neste momento, não me imagino voltando nunca mais a Florianópolis.

Tenho consciência de que a culpa não é da cidade, mas "Floripa" não tem sido cordial com nosso estilo descompromissado de viagem. Logo na nossa chegada, registrei aqui, enfrentamos hoteis lotados, engarrafamentos, praias geladas. Demos uma volta pela "vizinhança" e resolvemos passar nossos 3 últimos dias de viagem por aqui pra conhecer o outro lado do litoral catarinense. Saímos de Curitiba por volta de meio dia com planos de ficar 3 dias na praia de Bombinhas, um "paraíso" de mar calmo e limpo indicado por amigos e guias de viagens. Calculamos: seriam 255 km de estrada boa, ensolarada, pedagiada, duplicada quase que na totalidade, o que nos permitiria chegar ainda com o dia bem claro e, quem sabe, curtir um finalzinho de tarde na praia, pra descansar da maratona de estrada que vivemos até aqui... CAPAZ! (como diria a moça que nos atendeu no centro de informações turísticas de São José dos Ausentes, numa expressão exclamatória e gasguita que significa: Bem doidos!)

Gente, sem brincadeira: o tempo que gastamos de estrada entre Curitiba e a entrada de Itapema (vizinha de Balneário Camboriú - que evitamos justamente por conta da fama) foi praticamente O MESMO que perdemos num engarrafamento chatíssimo para percorrer cerca de 30 quilômetros até a tal Bombinhas. Uma fila interminável de carros com a mesma ideia que nós. Hotel? Pousada? CAPAZ! Uma loucura, minha gente!

Engarrafamento quilométrico no sentido mais literal. Na nossa contagem grosseira,
 pelo menos 1 a cada 3 carros eram da Argentina, Uruguai ou Paraguai
Como é que um negócio desse pode ser bom? Como pode ter graça um lugar para o qual é um sofrimento chegar? Parei num restaurante pra ir ao banheiro e falando português só vi mesmo os rapazes do balcão. Nossos hermanos tomaram de conta do pedaço. E, querem saber? Não há beleza no mundo que compense esse fréjo. Acho que estou velha, mas pra mim, isso não é diversão. Achei o Ó!

Visual lindo de Pequerê, vizinha de Bombinhas. Não compensa o stress.

E voltamos com o rabinho entre as pernas, pegando outro grande engarrafamento de volta. Desistimos de Bombinhas exatamente às 5:17 da tarde e conseguimos encontrar um hotel em Florianópolis às 21:40, depois de dezenas de ligações que revelavam um misto de solidariedade e desdém quando soltavam o repetitivo "estamos lotados até dia tal". Por fim, conseguimos 1 quarto para 6 pessoas num hotel no Centro, com a condição de que ficássemos só esta noite. Amanhã, num bom cearencês, temos que capar o gato e arrumar outro canto pra pousar!

Enquanto escrevo aqui, Xuxu e as meninas buscam ali um novo destino pra nossa viagem. A gente bem que queria dar uma paradinha, mas pelo jeito, ainda temos um chãozinho pra rodar até o dia 21.

JURO QUE, JÁ, JÁ, ESCREVO UM POST COM COISAS LINDAS SOBRE O QUE VIVEMOS NOS ÚLTIMOS DIAS! JURO!!! (pelo menos até agora a internet tá ajudando. Alguma coisa tinha que ser boa, né?)

Nenhum comentário:

Postar um comentário